e-CAD 2005/2006   (MICEI/DI)

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Introdução

 

Desenvolvimento de design-flows adequadas à concepção e fabrico de "chips", tem permitido manter
a taxa de crescimento dos chips i.e. a sua crescente complexidade. (A figura - de "Nanometers and Gigabucks, by Gordon Moore" - mostra as diversas constribuições para a concretização da chamada "Lei de Moore" - aonde, cada 18 meses, cada novo chip exibe o dobro dos componentes do chip anterior.)

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... Estou a escrever este artigo num computador que contém aproximadamente 10 milhões de transistores [interruptores]. Um número espantoso de items fabricados para uma só pessoa poder possuir [e utilizar]! Contudo, custam menos que o disco duro,

o teclado ou o monitor! Dez milhões de agrafos, em contraste, custariam quase o mesmo que um computador. Os transistores ficaram tão baratos porque durante os últimos 40 anos, os engenheiros têm aprendido a fabricar (i.e. etch) um cada vez maior número deles numa única pastilha de silício. [Assim] o custo de um passo da manufactura pode ser distribuído por um crescente número de unidades. [É então por isso que o custo das memórias e dos CPUs continua a descer, apesar de o seu desempenho aumentar?!]
Durante quanto tempo poderá esta tendência continuar? Os entendidos e os peritos desta indústria disseram muitas vezes que existe um limite físico para além do qual não poderá haver mais miniaturização, [mas] … à medida que o transistor tem ficado mais pequeno e barato, os engenheiros têm zombado das barreiras teóricas ao seu progresso !!!…

 

Extraido de O Futuro do transistor, Robert W. Keyes, Scientific American: 
The Solid State Century

… Um leitor que tenha folheado rapidamente a publicação do 35º aniversário da Electronics em Abril de 1965, poderia facilmente não ter reparado num artigo escrito por Gordon E. Moore (na altura Gordon encabeçava o gabinete de investigação da Fairchild Semiconductor). Preparando o futuro do seu negócio, Moore observou que os circuitos integrados tinham quase duplicado em complexidade - com menores custos - em cada ano, desde 1959. Nessa altura um chiip ontinha 50 transístores. A esta velocidade, ele previu, os microchips conteriam 65000 componentes em 1975, com apenas um modesto aumento do preço. “Os circuitos integrados”, escreveu Moore, “conduzirão a maravilhas tais como computadores em casa — ou pelo menos terminais ligados a um computador central * controlo automático de automóveis, e equipamento de comunicações pessoal e portátil”.
Tecnicamente, Moore foi optimista em demasia: os chips com 65000 transístores só apareceram em 1981. Mas a sua “visão” fundamental * de que o crescimento geométrico continuado na complexidade da microelectrónica não seria apenas possível mas também lucrativo * manteve-se verdadeira durante tanto tempo que outros começaram a refererir-se-lhe como a Lei de Moore. Hoje em dia, do seu vantajoso posto de chairman honorário da INTEL, Moore observa que a sua previsão “tornou-se numa profecia que se concretizou a si própria. [Os construtores de chips] sabem que têm de se manter nessa curva [de crescimento] para continuarem competitivos, por isso esforçam-se para que isso aconteça.” Esse esforço aumenta em cada nova geração *  a INTEL e os seus pares gastam actualmente à volta de $20 biliões por ano só em investigação, [de forma a encontrar soluções de engenharia que mantenham este crescimento].
 

Extraído de A Lei de Moore, por W. Wayt Gibbs, Scientific American: 
The Solid State Century

 

José Augusto Lima